Dakar 2017 – A representar Portugal: Fausto Mota
Nascido em 20 de Setembro de 1977 em Marco de Canavezes, Fausto Miguel Almeida Mota iniciou-se na competição no Campeonato Nacional de Enduro em 1999. Dois anos mais tarde, o jovem piloto era vice campeão Nacional de Enduro na classe verdes promoção.
Nunca desistindo dos seus sonhos, Fausto Mota, é terceiro classificado no Nacional de Todo Terreno na classe TT1 em 2005. Apostando no todo o terreno consegue no ano seguinte a sexta posição na classificação geral na Baja Aragon e o quarto lugar no Campeonato Nacional de Todo Terreno classe TT1.
Apostando nas provas em Espanha, Fausto Mota sagra-se em 2007, Campeão Espanha Moto-Rally e na Baja Aragon desse ano é 5º da geral. Decidido a correr mais provas de todo o terreno e deixando o Enduro onde deu os primeiros passos, Fausto Mota consegue a 3º posição em 2008 na Copa Burn de Raides, um 7º lugar da geral na Baja Portalegre desse ano e a 6ª posição na Baja Aragon.
Os bons resultados que o piloto e Marco de Canaveses veio alcançando tiveram um dos seus pontos altos em 2009 quando, Fausto Mota, foi terceiro classificado no Campeonato Europeu de Raids. No Campeonato Nacional, alcança nesse ano a 3ª posição na classe TT1.
A sua regularidade volta a estar em destaque ao voltar a ser terceiro no Nacional de Todo o terreno em 2010, ano em que participou no Rally Shamrock Marrocos, onde acabou na 21ª posição. 2011 marca a estreia de Fausto Mota no Dakar, onde foi 53º. Uma estreia que o piloto já revelou que “serviu para conhecer melhor a realidade do Dakar e saber como funciona uma prova tão longa e tão dura”.
No Campeonato Nacional de Todo Terreno foi segundo na classe TT1 tendo alcançado o 3º da geral na Baja Portalegre desse ano. Em 2012, Fausto Mota, consegue duas importantes vitórias em etapas na Copa Burn de Raides (Espanha) e é 3º classificado na Red Bull Romaniacs por equipas.
A aposta em provas em Espanha é uma constante para o piloto e em 2013 vence o Raid Merindades (Espanha) é 7º à geral no brasileiro Rally Sertões 1º Super Produção, e 6º na Baja Portalegre.
O trabalho e a experiência internacional valeu a Fausto Mota a vitória no campeonato Nacional TT (classe TT3) em 2014, bem como a vitória na Baja Portalegre na classe TT3.
O piloto português é empresário e passa a sua vida em Espanha. Nos momentos de lazer gosta de praticar ténis e dedicar-se à leitura. Regressa este ano ao Dakar com um objetivo claro fazer melhor do que a sua primeira participação, mas não esconde que: “O Dakar é um evento tão longo que logo no primeiro dia podemos perder três ou quatro horas e ficamos para trás. Para além disso não sei como irá ser a corrida, pois a organização está a endurecer a prova nomeadamente no que diz respeito à questão da altitude. Como foi delineado o percurso acredito que tudo irá ser decidido na Bolívia. Tendo em conta todos estes fatores a ideia passa por fazer o melhor possível e melhorar ou igualar o resultado da primeira participação, onde fui 50º”, explicou o piloto da CRN Competition.
Para alcançar tal meta, o piloto luso considera que será fundamental “aliar a rapidez à navegação”. No sempre importante capítulo da navegação, Fausto Mota revelou não ter “problemas” e deixa a receita para ser bem sucedido. “Temos de ter um sentido de orientação muito apurado que está aliado a uma boa marcação do roadbook, sempre tendo por base aquilo que cada um consegue entender. Assim tudo torna-se mais fácil”.
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