Mundial de Super Enduro: Diogo Vieira ambiciona com top 10
Pelo segunda temporada consecutiva, Diogo Vieira estará presente no Mundial de Super Enduro, que arranca dentro de uma semana e meia na cidade polaca de Cracóvia. Porém o piloto nortenho desta feita será o único representante nacional na competição, depois de na última campanha ter tido a companhia de João Lourenço.
Factor esse que não tira a ambição a Diogo Vieira que vai competir na principal categoria em competição (Prestige) e quer melhorar os resultados obtidos na época passada. Aí teve como melhor resultado, em corrida, o sétimo posto na segunda contenda do GP da Polónia, curiosamente o evento onde efetuou a sua estreia no Mundial. Em termos de contas finais no campeonato, Vieira quedou-se pela 13ª posição e somou 37 pontos.
“Este ano vamos ter muitos pilotos que chegam do Mundial de Enduro e das provas de hard enduro, o que só vai aumentar o nível de competitividade. Para mim a primeira prova da época será de diagnóstico de modo a perceber onde tenho de melhorar. Durante a temporada o principal objetivo é estar entre o top 10 e é para isso que tenho estado a trabalhar. O ano passado estive à porta, por isso este é um desempenho que gostaria de obter”, explicou, ao MotoSport Diogo Vieira que salvo algum imprevisto estará presente nas cinco rondas que compõem o calendário da temporada 2017/2018.
Para tal meta, Vieira não escondeu que alterou ligeiramente a sua preparação ainda para mais tendo já na ‘bagagem’ um ano de experiência entre a elite desta difícil disciplina. “Tentei andar um pouco mais de moto e melhorar a minha recuperação física, que foi a principal desvantagem na última época. Senti que não estava fisicamente preparado em especial na terceira e última manga de cada Grande Prémio, onde quebrava muito. Este ano as condições meteorológicas estiveram um pouco melhores para treinar. Treinei numa pista de super enduro e aumentei um pouco mais a dificuldade da mesma para tentar aproximar-me ao máximo do que vou encontrar no Mundial. Em termos de ginásio tenho também intensificado o treino nomeadamente em termos de explosão, pois as corridas decorrem em oito minutos muito intensos”.
Por decidir está ainda qual a moto que irá tripular nesta aventura, depois de no ano passado ter estado aos comandos de uma Beta. “Essa é uma das principais decisões que tenho ainda de tomar e espero que tal fique resolvida até amanhã. Apesar dos responsáveis da Beta terem gosto em que participe com a sua moto, temos outras marcas em vista. Vou reunir com a minha equipa e ver qual será a melhor opção nunca esquecendo a minha irmã, Rita, que também compete. Gostaríamos e faz todo o sentido que representemos a mesma marca apesar das nossas necessidades serem diferentes”.
Outra questão que ainda não está totalmente definida tem a ver com a sempre complicada logística. “Essa está a ser uma das principais dificuldades. Deslocar toda uma estrutura, por exemplo para a Polónia, fica muito dispendioso. O ano passado, para este evento, fui com o João Lourenço. Este ano para o GP da Polónia estou a tentar combinar com alguns pilotos espanhóis, que também vão sozinhos. Assim conseguimos dividir as despesas e tudo ficaria mais económico. Sei que está tudo a ser combinado um pouco em cima da hora, mas para a primeira prova as coisas são quase sempre assim em termos de logística. O facto do campeonato começar em 2017 e não em 2018 complica também as coisas”.
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