Dakar: A aventura Vespa
A história do Dakar está inevitavelmente marcada por momentos e episódios que jamais serão esquecidos, numa prova em que o seu ´pai´, Thierry Sabine, disse um dia que é “um desafio para os que partem e um sonho para os que ficam”.
E foi precisamente esse o lema que o antigo piloto de ralis, Jean-François Piot, seguiu na segunda edição do Dakar, que se realizou em 1980. O francês, que também havido sido relações públicas da Honda, decidiu inscrever quatro Vespas P200e, com o objetivo de enfrentar e ultrapassar os duríssimos 10 000 quilómetros que compunham a grande maratona africana.
Aos comandos das pequenas P200e estiveram o campeão francês de enduro em 1979 na categoria nacional, Yvan Tcherniavsky, o vice-campeão francês de enduro na categoria internacional em 1979, Bernard Simonot, e ainda Bernard Tcherniavsky e Bernard Neimer.
A dar apoio estavam cinco Land Rover, sendo que quatro eram de apoio rápido. Ao volante estavam nomes como o mítico Henri Pescarolo, os pilotos de ralis, René Trautamann e Jean-Pierre Hanrioud, o responsável de marketing da Piaggio, François Brébant e o próprio mentor desta ideia, Jean-François Piot. A navegação ficou a cargo dos mecânicos.
E a verdade é que das quatro P200e que estiveram à partida em Paris, duas delas conseguiram alcançar o objetivo de chegar ao Lago Rosa, em Dakar. Coube a Bernard Simonot e a Bernard Tcherniasvsky a honra de chegarem ao fim, tendo terminado a prova no 28º e 30º lugares, respetivamente. Quanto ao triunfo à geral ficou pelo segundo ano consecutivo para Cyril Neveu, então aos comandos de uma Yamaha Xt500.
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