Dakar, Etapa 12: Ricky Brabec (2º): “Realmente não sei o que poderia ter feito melhor”

By on 15 Janeiro, 2021

Apesar dos seus melhores esforços, Ricky Brabec não conseguiu recuperar o tempo e ultrapassar Kevin Benavides na classificação geral. No entanto, o americano superou Sam Sunderland na derradeira etapa para oferecer à Honda a sua primeira dobradinha desde 1987.

“Eu tentei o meu melhor. Infelizmente, os meus companheiros de equipa andam muito bem. É muito bom terminar com um 1-2, mas obviamente o primeiro lugar é muito melhor do que o segundo.

Fizemos o nosso melhor. Lutamos na primeira semana, mas na segunda voltamos bem fortes. Hoje dei 110 por cento e não foi o suficiente. Confesso que esperava alcançar o Kevin. É preciso muita gente para fazer isso acontecer e estou muito aborrecido porque o número 1 não fica comigo, mas o número dois vai funcionar, eu acho.

Como disse no início desta semana, nada menos do que vencer é inaceitável. Terminei e fiquei em segundo lugar, mas poderia ter feito melhor. Eu vou voltar, vou para casa e tirar um tempo e vou tentar trabalhar mais duro do que no ano passado para chegar ao segundo lugar este ano. Realmente não sei o que poderia ter feito melhor. Comecei a abertura do rali no primeiro dia e com os novos road-books desta vez, foi muito difícil. Eles fizeram todas essas notas malucas, com mais oblíquos e mais pontos e três maiúsculas em uma nota… Foi realmente difícil, sobretudo na primeira etapa. Fomos descobrindo o roadbook à medida que a prova avanaçava… Foi muito complicado, vou levar um para casa, estudá-lo, para possamos voltar mais fortes no próximo ano. Este foi apenas o meu sexto ano, mas foi definitivamente difícil. O road book foi difícil e o caminho foi difícil.

… Eu nem sabia que a Honda já tinha vencido por um e dois, ainda não era nascido em 1987! É bom ter esse resultado de novo. Infelizmente, o Joan Barreda desistiu ontem, mas teria sido muito bom tê-lo no pódio também. Estou muito feliz por ser um dos únicos americanos no pódio duas vezes e por ser o único americano a vencer o Dakar.

O Kevin fez uma boa corrida. Ele é um companheiro de equipa muito bom. Ele e Nacho são muito fortes. Joan também é forte. É meio chato eu não conseguir levar o troféu número um de volta aos EUA, mas vou levar o número dois. Vou aprender com meus erros na primeira semana e depois acho que vou voltar no próximo ano e tentar voltar ao pódio no primeiro lugar”.

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