MXGP, Garda, Romain Febvre: “Consigo cheirar o sabor do campeonato”
Romain Febvre vai para as duas últimas rondas do campeonato do mundo de motocross como líder do MXGP. Mas, com apenas três pontos a separar os três primeiros, precisa de lutar nas duas provas que faltam para segurar a ‘placa vermelha’ até ao final da temporada.
Febvre, o francês de 29 anos que competiu com êxito em Supermoto antes de ingressar nos Grande Prémios de motocross, campeão de MXGP em 2015, face à sua consistência de pódios este ano, é o atual líder do campeonato e com apenas dois GPs em agenda, no próximo domingo e depois na quarta-feira seguinte em Mantova, tem a oportunidade de se consagrar como campeão do mundo pela segunda vez, precisamente no ano em que a sua atual equipa – o Team KRT – anunciou já a sua retirada do MXGP. É uma oportunidade única, que não deve perder!
Em Trentino, no GP de Garda, Febvre fez dois pódios (2-3) mas talvez precise de algo mais, vitórias, face à concorrência muito forte de Tim Gajser e Jeffrey Herlings para o mesmo objetivo.
Romain Febvre (Líder do MXGP):
“Estava a sentir-me muito bem e consegui fazer boas ultrapassagens para chegar ao segundo lugar na primeira manga. O Jeremy (Seewer) estava muito forte na frente, mas a duas voltas do final vi que o estava a apanhar e sabia que se não cometesse um erro ainda poderia ser o segundo. Infelizmente tive uma queda forte na última volta mas consegui manter o segundo lugar e nem sequer arranhões tive.
O meu arranque não foi tão bom na segunda manga e fiquei muito longe dos primeiros, mas consegui recuperar oito posições na primeira volta, trabalhei para o terceiro lugar e cheguei perto do Jeremy quando ele cometeu um erro. Depois comecei a pensar demasiado – vou tentar ganhar ou contento-me com a ‘red plate’? – e, no final, perdi o meu ritmo. É muito bom ser líder a duas provas do final. R.F.
Não sinto qualquer pressão; levo sempre tudo sem problemas. Já passaram vários anos desde que estive nesta posição e estou agora tão perto do título, com apenas 3 pontos a separar os três primeiros. É bom estar onde estou, mas no final um de nós será campeão e dois ficarão desapontados. Se eu me despenhar, então paciência, mas com certeza darei o meu melhor até final e espero que seja o suficiente. Consigo cheirar o sabor do campeonato!“
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