André Sérgio, MX2, Águeda: “Ter de escolher a melhor trajetória em 15 ou 20 regos é muito difícil”
André Sérgio foi o único luso a participar na categoria mundial de MX2 em Águeda e o ribatejano falou connosco sobre a experiência.
22.º na primeira manga e 21.º na última corrida, o piloto da Yamaha concluiu o fim-de-semana na 22.ª posição da classificação geral do Grande Prémio de Portugal de Motocross.
Como correram as duas mangas? Sentiste-te melhor que no sábado? Como estava a pista comparada com o dia anterior?
“Hoje foi um pouco mais difícil que no sábado devido à minha queda de ontem e às condições na pista. É muito difícil entrar no ritmo dos pilotos, mesmo os do meio do pelotão, e ir com eles. Para mim, isso foi o mais difícil.”
Achas que as trajetórias com o que o circuito fica são diferentes do Nacional para o Mundial? Se sim, que diferenças e dificuldades tiveste em lidar com isso?
“Sim, não tem nada a ver com o Nacional. Na televisão, ou mesmo do lado de fora, é fácil. Também já pensei assim mas quando se entra dentro de pista e não há um único salto que não tenha regos, ter de escolher a melhor trajetória em 15 ou 20 regos é muito difícil. Enquanto nós estamos habituados a ter 3 ou 4 trajectórias mais fáceis e não tão degradadas, aqui é muito diferente.”
O que mais gostaste nesta experiência? O que aprendeste este fim-de-semana?
“Aprendi que tenho muito trabalho pela frente. Como tinha dito, não tinha expectativas para esta corrida, sabia quais seriam os meus resultados e o importante era ver como um treino e não como um resultado menos bom.”
A quem queres agradecer esta participação?
“Só tenho a agradecer à Federação de Motociclismo de Portugal pela oportunidade de estar presente e representar da melhor maneira que pude. Obrigado também a todos os meus patrocinadores que estão comigo e me ajudam a que possa andar cá.”
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(Foto: Rúben Policarpo)
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