Febvre não esconde divergências com Guillod e Van Horebeek
As últimas provas do Mundial de MXGP tem sido ricas em acontecimentos envolvendo o Campeão do Mundo em título. No GP de Espanha, António Cairoli, não viu Febvre caído no chão logo após o arranque para a corrida de qualificação e tocou-lhe com a moto num braço deixando o francês cheio dores e em risco de não poder alinhar para a corrida do dia seguinte.
Já no GP de França, o caldo entornou com Van Horebeek e Valentin Guillod, os dois pilotos Yamaha, apesar de Guillod estar na equipa satélite da marca japonesa. Contudo Romain Febvre já veio explicar a sua visão para estes acontecimentos mais quentes, nomeadamente entre os seus companheiros de equipa.
“O que aconteceu com Van Horebeek na corrida é que ele quer ser o número um na equipa e desde o ano passado que esse é o meu lugar. Penso que se trata de uma frustração mas a Yamaha tomou uma boa decisão sobre isso. Já quanto a Guillod o que se passou na corrida de qualificação é que ele quase me fez abandonar e a verdade é que na corrida de qualificação não se ganha nada. Se a atitude dele tivesse tido lugar na corrida de domingo, muito bem, agora no sábado é claro que fiquei chateado com ele. Mas o que tenho de fazer é continuar a ganhar corridas e GP, o que vai ser bom para mim, mas difícil para eles aceitarem”.
Recorde-se que Yamaha anunciou na véspera do GP de França que chegou a acordo com Romain Febvre para o prolongamento do contrato que o liga a Yamaha Motor Europa, até 2019. Desta forma o piloto francês vai manter-se como piloto oficial da Yamaha para as próximas três temporadas, sendo certo que a marca japonesa quer continuar a ter Romain Febvre a sua maior referência no Mundial de MXGP.
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