MXGP: A nova geração desafia os ‘tops’

A classe MXGP atravessa um momento decisivo. Enquanto nomes consagrados como Tim Gajser (Honda), Romain Febvre (Kawasaki) e Glenn Coldenhoff (Fantic) continuam a dar o tom, uma nova geração está a surgir – jovem, faminta e bem preparada para o grande palco. Com pilotos como Lucas Coenen, Kevin Horgmo e Andrea Bonacorsi, está a formar-se um forte grupo jovem que compete cada vez mais entre os melhores do mundo.
Coenen já causou alvoroço na sua temporada de estreia com vitórias e um pódio, Horgmo brilha com consistência e resultados entre os 10 primeiros, e Bonacorsi surpreendeu a todos com um pódio na corrida de lama em Cozar. Mas isso é só o começo. Com o atual campeão mundial de MX2, Kay de Wolf, outro talento excepcional já está nos blocos de largada. O holandês subirá para a classe principal em 2026 – mais uma prova de que a mudança geracional não está apenas em andamento, mas se intensificará nos próximos anos.
A influência das mídias sociais
É notável que a nova geração de pilotos não seja apenas convincente na pista, mas também se sinta em casa no espaço digital. Para eles, as mídias sociais não são um complemento, mas parte integrante da sua carreira. Eles sabem exatamente como se promover, mostrar os seus sucessos e criar proximidade com os seus fãs. Para eles , plataformas como Instagram, TikTok ou YouTube são mais do que apenas entretenimento – são ferramentas para aumentar o alcance e construir marcas.
Tim Gajser , com seus 428.000 seguidores no Instagram, ainda está à frente – também em termos de presença digital. Mas por quanto tempo? Talentos como Coenen, de Wolf e Liam Everts estão a crescer neste mundo, comunicando-se mais diretamente, agindo de forma mais estratégica e atraindo um público-alvo mais jovem, interessado nas personalidades por trás do capacete, mesmo fora das corridas.
Mas mesmo que os jovens se gabem de velocidade, talento e conhecimento da mídia, os velhos mestres ainda se mantêm firmes. Gajser dominou as corridas até agora nesta temporada com oito vitórias, Febvre continua consistentemente perigoso e Herlings trabalhará para voltar ao topo após a sua lesão. A experiência dos veteranos ainda é um factor decisivo, mas a diferença está a diminuír.
Uma coisa é certa: a mudança geracional começou – e isso torna o futuro do MXGP mais emocionante do que nunca.
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