MXGP, Garda, Jeffrey Herlings: “O Tony mostrou a sua lealdade à KTM”
Jeffrey Herlings entrou em acção no domingo com a ‘red plate’ do campeonato, e tem agora apenas três pontos a separá-lo do líder a duas provas do final, graças a um ajuda preciosa de Tony Cairoli, a quem agradeceu e elogiou: ‘Só um verdadeiro companheiro de equipa faria o que ele fez”.
O holandês começou a trabalhar bem e na qualificação garantiu a sua décima primeira pole position da época, e sétima das últimas oito rondas. No entanto, queixou-se da sua falta de ritmo nas três primeiras voltas da 1ª manga que concluiu em terceiro e na segunda corrida deu duas quedas que lhe iam comprometendo o campeonato. “Mas tudo ainda é possível, graças ao Tony”, comentou Herlings, que aproveitou para agradecer o quarto lugar ‘cedido’ pelo nove vezes campeão do mundo.
Jeffrey Herlings (3º no Campeonato de MXGP):
“Por onde posso começar?! O meu domingo começou bastante bom, mas depois desceu a partir daí! A minha partida foi boa na primeira manga, mas não consegui entrar no meu ritmo durante as três primeiras voltas e, a certa altura, fui o 4º mas perdi muito tempo a passar o Jorge. Basicamente, o Romain (Febvre) e o Jeremy (Seewer) ganharam um grande avanço, mas apesar disso o 3º lugar foi bom”.
“Na segunda manga queria realmente atacar e ir para a vitória. Estava em 2º lugar na segunda volta e pensei “esta vai ser a minha corrida”. Passei o salto da meta e quis perseguir o Tim porque senti que tinha velocidade para isso, mas a moto desgovernou-se e acabei por cair. Precisei de algumas voltas para apanhar o meu ritmo e assim que o tive comecei a aproximar-me do Romain, mas a minha mão saiu do guiador por cima daquele mesmo salto e cai pela segunda vez. Foi uma grande pancada com uma grande queda e a moto não ficou em muito bom estado. Fiquei no décimo lugar mas tinha que continuar a dar tudo, porque nesta altura qualquer ponto conta. Vou agora para casa com 3 pontos abaixo do primeiro, e sei que está tudo nas minhas mão”.
“Não tenho uma tarefa fácil no campeonato, até porque os meus dois últimos GPs aqui foram difíceis, mas tudo ainda é possível graças ao Tony. Só os maiores campeões o fariam. Para mim, ele não só mostrou a sua lealdade à KTM como me ajudou muito, porque esses dois pontos que ganhei são importantes. Só um verdadeiro companheiro de equipa faria o que ele fez, cedendo-me o lugar. O Jorge também, tive de passar por ele três vezes na segunda manga. Foi um verdadeiro esforço de equipa e não consigo agradecer-lhes o suficiente”.
R.F.
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