MXGP: Os contratos dos pilotos para 2021
Com todas as alterações no calendário causadas pelo surto de coronavírus, muita coisa mudou e vai mudar, tanto para os pilotos como para as próprias equipas. Quando e se o Campeonato do Mundo de Motocross recomeçar, os pilotos vão encontrar-se na altura do ano em que normalmente estariam a falar de acordos para o ano seguinte.
Vamos olhar para a situação dos pilotos de MXGP e perceber quem precisa realmente de um novo contrato para 2021 e quem é que não precisa de se preocupar.
Jeffrey Herlings renovou contrato com a Red Bull KTM Factory Racing em fevereiro, até ao final do Campeonato do Mundo de Motocross de 2023, assim como Jorge Prado que assinou contrato em meados do ano passado. Já Antonio Cairoli encontra-se numa posição diferente, visto que o contrato que tem com a equipa vai acabar no final do Campeonato do Mundo de Motocross de 2020. Ao que tudo indica, Cairoli quer continuar a competir e não deverá ter problemas em permanecer na Red Bull KTM.
Na mesma situação que o italiano está Tim Gajser que assinou um novo contrato há ano e meio, que expirará no final deste ano. No entanto, é pouco provável que saia da Honda. O seu colega de equipa, Mitch Evans, assinou por apenas um ano, mas é seguro assumir que deverá permanecer na HRC.
Na Monster Energy Yamaha Team, Jeremy Seewer tem acordo até ao final de 2021, por isso vai continuar a ser o piloto principal da equipa. Gautier Paulin pode estar à procura de um novo contrato quando a época deste ano recomeçar, já que o seu acordo com a Monster Energy Yamaha deverá expirar no final deste ano. Arnaud Tonus também chegará ao fim do seu atual acordo no final do Campeonato do Mundo deste ano e deverá estar a aguardar a confirmação da equipa para renovar para 2021.
Arminas Jasikonis assinou um novo acordo com a Rockstar Energy Husqvarna no final da temporada anterior, mas foi um contrato de apenas um ano. Jasikonis está a dar-se bastante bem com a FC 450 e resta saber se irá continuar com a equipa. Pauls Jonass vai também chegar ao fim do seu acordo no final do ano, o que significa que a equipa poderá optar por renovar o seu alinhamento na próxima temporada.
Na Standing Construct Gas Gas, Glenn Coldenhoff assinou um acordo de dois anos que terminará no final desta época, mas mais provável é que renove contrato para o próximo ano. Ivo Monticelli também termina contrato este ano o seu futuro permanece uma incógnita.
Clement Desalle terá de renegociar com a equipa Monster Energy KRT antes do Campeonato do Mundo de Motocross de 2021, visto que o contrato que assinou termina no final deste ano. Numa posição semelhante está também Henry Jacobi (SM Action Yamaha) que, tendo em conta que já mostrou algum do seu potencial nesta temporada, não deverá ter problemas em renovar contrato.
Benoit Paturel (JM Racing Honda), Michele Cervellin (SDM Corse Yamaha) e Brian Bogers (Marchetti KTM) também terminam o contrato este ano, mas todos eles têm uma opção no seu acordo para 2021, o que pode facilitar a sua situação para a próxima temporada.
Calvin Vlaanderen e Alessandro Lupino têm apenas um ano de contrato com a Gebben Van Venrooy Yamaha, por isso vão estar disponível para discutir outras possibilidades. O mesmo acontece com Adam Sterry (JD Gunnex Racing), Samuele Bernardini (Ghidinelli Yamaha), Valentin Guillod e Jeremy Van Horebeek -(Honda SR Motoblouz), Petar Petrov (VRT Nordpesca KTM) e Evgeny Bobryshev (PAR Homes RFX Racing Husqvarna).
Numa situação diferente da maioria dos pilotos estão Shaun Simpson, que compete com a sua própria equipa, Tanel Leok, que vai estar com a equipa A1M Husqvarna enquanto continuar a fazer as provas dos Grandes Prémios e ainda Jordi Tixier que poderá vir a fazer a sua própria equipa para o campeonato.
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Foto: MXGP
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