Sandro Lobo, CN Motocross, Lustosa: “O meu objetivo é ser campeão e não vou baixar os braços”
Sandro Lobo conquistou em Lustosa a primeira vitória da sua carreira nas classes MX2 e MX125 Júnior.
Aos 15 anos de idade, o piloto da Yamaha foi o primeiro a vencer uma prova de MX2 com uma 125cc 2T desde Luís Correia em 2004!
Tiveste um ano de 2021 para esquecer mas entraste em 2022 com o pé direito. Esperavas vencer logo na abertura do campeonato?
”Esperava lutar pelo 1° lugar, mas não pensei em chegar e vencer sem luta como aconteceu.”
Arrancaste muito bem na manga de MX2, o que é difícil de fazer com uma 125cc 2T face às 250cc 4T. Os arranques foi algo que trabalhaste muito na pré-época?
”Jo ano passado não consegui fazer nenhum bom arranque, e sempre fui bom nisso (diz o meu pai). Esta época foi um dos pontos a ajustar à minha performance.”
Venceste com uma 125cc 2T 18 anos depois da última vitória do Luís Correia. Conta-nos como foi essa passagem do n.º 311 dele para ti.
”Nós tínhamos que escolher um número para o Europeu e para fazer o campeonato espanhol. O meu pai falou com o Rodrigo Castro (na altura presidente da Comissão de MX da FMP) e ele falou com o Luís para saber se ele ainda iria correr e, caso não fosse, se me queria dar o número.
Ele ainda pensou uns dois dias mas acabou por dizer que tinha todo o gosto em me dar o 311.
Prometi ao Luís honrar o 311 e comecei em grande e a fazer história. Estou muito contente!”
Quem achas que vão ser os teus principais adversários na luta pelo título de MX2?
”Acho que o meu principal adversário será o Fábio Costa.”
Segue-se no calendário a prova de Casais de S. Quintino. Agora que já viste que podes vencer, sentes alguma pressão extra para vencer de novo?
”Desde há uns anos que me ensinaram a viver todas as corridas como se fossem a primeira.
É assim que tenho feito, estou muito feliz com o resultado desta corrida, mas também sei que os meus adversários vão trabalhar mais tal como eu.
O meu objetivo é ser campeão e não vou baixar os braços.
Tenho saudades de correr em São Quintino. Estou confiante apesar de me ter magoado na última vez que lá corri.”
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(Foto: Luís Duarte/FMP)
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