Dakar 2017 – A representar Portugal – Joaquim Rodrigues Jr
Joaquim Filipe Vilarinho Rodrigues, nasceu em Barcelos a 6 de Dezembro de 1981 e desde cedo mostrou fibra de Campeão. Assim com 10 anos de idade conquistou o título de Campeão Nacional de Motocross da categoria de 60cc, feito que repetiu em 1992.
No ano seguinte sobe à categoria de 80cc, terminando o seu primeiro ano nesta categoria no terceiro lugar, para depois em 1994 vencer e tornar-se Campeão nacional. 1995 marca a estreia internacional de Joaquim Rodrigues onde consegue o 10º lugar no Europeu de motocross da categoria de 85cc. Por cá é campeão nacional de 80cc e campeão de mini enduro classe 2.
A carreira de Joaquim Rodrigues Jr não mais parou e o piloto de Barcelos é de longe português mais palcos internacionais conhece Dominou no Motocross sendo campeão nacional nas categorias jovens, para dar também que falar em provas internacionais.
Na passagem para sénior, Joaquim Rodrigues venceu em Portugal e iniciou a uma das mais brilhantes carreiras internacionais. No Supercross, destacam-se as participações em Bercy e no Stade de France, onde colocou o seu nome entre os melhores da Europa, ao ser 5º classificado em 2000. Foi o primeiro piloto português numa equipa de fábrica do Mundial de Motocross, quando em 2001 assinou pela Honda, sendo o colega de equipa do então campeão, Frederic Bolley.
venceu o campeonato Alemão de Supercross e em 2002 passou pelo Mundial de 500cc, como piloto oficial VOR. Em 2003 vai de malas e bagagens para o AMA MX, assinando pela equipa oficial da KTM. Deu nas vistas no Supercross, revelando ser um dos mais rápidos, mas acabaria por sofrer com algumas lesões.
2006 foi um ano em branco, fruto da lesão que tinha sofrido no ano anterior e em 2007 regressa ao Supercross alemão, voltando a dar nas vistas e a estar sempre no pódio. 2008 regressa ao maior palco mundial do Supercross, o AMASX como piloto privado tendo realizado quatro das oito rondas.
Em 2009 regressou definitivamente à Europa, para voltar ao mundial de MX3. Foi também depois disso que voltou para dominar o campeonato Nacional de Supercross. Com grande número de títulos no Motocross, Joaquim Rodrigues, aposta no Enduro. Além das vitórias em território nacional, representou a seleção nacional no ISDE, e mostrou ainda as suas qualidades no Campeonato do Mundo de SuperEnduro, regressando também ao Supercross Nacional nas ultimas temporadas.
Mas a temporada não ficvaria completa sem que o piloto de Barcelos assinasse pela HERO, um novo projeto da marca indiana, que em parceria com a Speedbrain decidiu apostar no Dakar, escolhendo Joaquim Rodrigues como piloto principal e onde reencontrou Filipe Barbosa, que será o seu mecânico nesta nova aventura.
No primeiro teste no Todo o Terreno terminou no 9º lugar no Merzouga Rally e 15º posto no Rally de Marrocos. Apesar da juventude da equipa, de ser a estreia do piloto, o objetivo passar por levar a HERO até final “ Não vamos com a moto nova porque já foi comprovado que a máquina atual está preparada para enfrentar um Dakar. Caso contrário iríamos correr riscos de ter problemas sem necessidade”.
Ainda sem grande experiência nos rali raids, Joaquim Rodrigues não traça grandes metas para os 15 dias de competição numa prova que confessou “desconhecer na totalidade”. “Neste primeiro ano não tenho nenhum objetivo. Quero apenas chegar ao fim sem problemas, pois estou a representar uma equipa oficial e é muito importante terminar a corrida em termos de imagem da marca. Para além de desejar concluir o Dakar pretendo também aprender o máximo possível. É por isso mesmo que serve a primeira participação é para ver como se faz um Dakar”, explicou ao MotoSport.
Quanto às maiores dificuldades que espera encontrar, Joaquim Rodrigues Jr. é bastante claro. “A altitude vai fazer muitos estragos. São cinco etapas dentro desta toada, o que representa quase meio Dakar. Certamente que vou sofrer com esta situação”.
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