Dakar 2017 – A representar Portugal – Rui Oliveira
Rui Oliveira nasceu em Fafe a 15 de dezembro de 1977, empresário têxtil, Rui Oliveira é um apaixonado pelas duas rodas. Desde cedo mostrou a sua competência no mundo empresarial, que aliada à paixão pela competição fizeram dele um importante dinamizador do Enduro e Todo o Terreno nacional, através da sua equipa Team CRN.
Ao longo dos anos tem ajudado ao surgimento de nomes importantes do desporto Nacional e Internacional, conquistando ao mesmo tempo diversos títulos nas mais diversas competições, culminando com reconhecimento por parte da Federação Internacional de Motociclismo com o prémio de equipa do ano de 2011.
A par deste prémio a equipa de Rui Oliveira conquistou o Vice Campeonato do Mundo de 125, Campeonato Europeu Absoluto, diversos títulos nacionais de Enduro, Todo o Terreno e Cross-Country
Mas a paixão de Rui Oliveira pelas provas de todo o terreno começou logo em 2010 com a participação no Rally Shamrock em Marrocos onde terminou em 10º. Em 2011, o homem forte da CRN alinha no Dakar e na sua estreia termina na 49ª posição, o que considera ser ainda hoje o maior feito da sua carreira desportiva.
No ano seguinte Rui Oliveira aventura no RedBull Romaniacs na Roménia onde termina no lugar mais baixo do pódio por equipas. Trabalhando para regressar ao Dakar, em 2013 Rui Oliveira aventura-se no Rally dos Sertões no Brasil onde termina na quarta posição na categoria de Super produção.
2014 trás a participação no Nacional de Todo o terreno onde termina na terceira posição da categoria TT2 e internacionalmente é sexto classificado na Taça do Mundo de Bajas. Em 2015 volta a estar envolvido em duas frentes, internamente é 6º classificado no Campeonato nacional na sua categoria, enquanto na Taça do Mundo de Bajas termina no lugar mais baixo do pódio.
Para este ano a grande aposta de Rui Oliveira é novamente o Dakar e o piloto de Fafe não tem duvidas de que o Dakar não é uma missão possível para realizar todos os anos. “Gostava de fazer o Dakar todos anos. Porém é uma corrida muito dispendiosa e não é fácil em Portugal reunir os apoios necessários para estar à partida. O ano passado já era para estar presente, mas o projeto acabou por abortar. Depois desse contratempo reunimos as energias todas para estarmos presentes na prova deste ano. Desde dezembro de 2015 que tudo foi feito em prol desse objetivo”.
Em termos de objetivos, o piloto da CRN Competition não esconde que este passa por “terminar e superar o resultado da primeira participação, onde fui 48º. No entanto gostaria de acabar no top 30, mas sei que será bastante difícil. O nível competitivo está cada vez mais alto, mas vamos tentar alcançar essa meta. O Dakar é uma prova muito dura e onde tudo pode acontecer”.
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