Dakar, Etapa 3, Portugueses: Rui Gonçalves o melhor luso, Buhler abandona

By Ricardo Ferreira on 8 Janeiro, 2024

Terminada a terceira etapa do Rali Dakar é altura de analisar as performances dos pilotos portugueses, num dia em que Rui Gonçalves uma vez mais se destacou como o melhor luso, porém com uma baixa significativa da ‘comitiva lusa’ – o abandono do luso-alemão Sebastian Bühler.

Sebastian Buhler sofreu um acidente ao quilómetro 360 da especial sendo obrigado a abandonar, desconhecendo-se ainda o seu estado. Este foi o segundo abandono entre os Portugueses, depois Joaquim Rodrigues. Com isto, a marca indiana Hero Motosports tem agora a sua formação limitada Ross Branch – atual comandante do rali – e Joan Barreda, este último alvo de uma penalização que o projetou para fora dos quinze primeiros.

Rui Gonçalves que ao longo da tirada rodou entre os quinze primeiros, chegando a passar em vários waypoints com o 12.º tempo, terminou nessa mesma posição o seu dia, ficando a 9m17s do vencedor Kevin Benavides. “A etapa de hoje correu bem, senti-me bem em cima da moto mas apanhei algum pó o que me obrigou a refrear o andamento para evitar alguns dos perigos que encontramos na pista. A certa altura a durante alguns quilómetros a moto começou a falhar, mas depois e de repente voltou tudo ao normal. Passei pelo Sebastian Bühler quando estava caído na pista, piloto a quem desejo uma rápida recuperação.” Disse o português da Sherco Factory no final da etapa.

António Maio com a moto da Yamaha Portugal, completou os 438km cronometrados com o 32º tempo, isto porque teve uma penalização uma penalização de 13m10s.

O veterano Mário Patrão assinou o 36.º e foi o vencedor entre a classe de Veteranos.

Bruno Santos que tem vindo a assinar excelentes tempos, voltou a rodar rápido com a Husqvana, terminando a tirada no 39º lugar, correspondente a um sexto lugar entre os estreantes.

Por fim, Alexandre Azinhais, o piloto Club Aventura Touareg, terminou com a sua KTM no 101.º lugar da geral.

Amanhã decorre a Etapa 4 entre Al Salamiya e Al-hofuf, composta por uma especial cronometrada de 299 quilómetros e uma longa ligação de 332 km. O terreno é um pouco mais fácil e rápido, fazendo parte da etapa maratona, após a qual as equipas não podem assistir as motos.