Dakar: Fabrizio Meoni, o bom italiano
Um nome que fica para a história
Nascido a 31 de Dezembro de 1957, em Castiglion Fiorentino, Toscana (Itália), Fabrizio Meoni entrou pela primeira vez no continente africano em 1990, quando participou no Rali de Tunes.
Embora fosse a sua primeira experiência no deserto, seguiu sempre nas primeiras posições até à derradeira etapa, quando abandonou em consequência de uma queda, com uma luxação na clavícula. Ao longo da sua carreira o piloto transalpino viria a vencer a prova tunisina por quatro ocasiões.
Dois anos mais tarde, cumpriu o seu grande sonho e participou pela primeira vez num Dakar aos comandos de uma Yamaha. Foi 12º classificado e o primeiro dos privados.
A partir daí, vencer o Dakar tornou-se a sua grande obsessão. Esteve perto de o fazer em 1998, não fosse um problema com o GPS que deixou de funcionar. Em 2000, venceu a Taça do Mundo, mas tornou a abandonar o Dakar após queda.
A vitória surgiu finalmente em 2001 aos comandos de uma KTM LC4 660R, no mesmo ano em que a alemã Jutta Kleinschmidt fez história nos automóveis ao tornar-se na primeira mulher a vencer. Meoni repetiu o triunfo no ano seguinte e, desde aí, começou a ponderar em não mais participar na maratona africana. À partida para o seu 13º Dakar, jurou que era o último, tendo afirmado que “se quiserem mudar tudo a mim não me importa, este é o meu último rali”. Tinha decidido dedicar-se à sua família, em particular aos dois filhos.
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