Dakar, Kevin Benavides: “Vencer com duas marcas diferentes é para mim a maior conquista”
Kevin Benavides não cabia em si de contentamento, depois de saber que tinha vencido o Dakar com apenas 43 segundos a separá-lo de Toby Price, conseguindo a vitória número 19 para a KTM no rali.
“Foi um dia incrível. Apenas me foquei do quilómetro zero ao 138 em acelerar, sem pensar em nada, na posição ou no resultado e apenas aproveitar o dia e fluir com a moto”, disse o argentino no final da última especial, pouco depois de receber a informação que tinha vencido o Dakar 2023.
“Foi uma etapa perigosa porque tinha muita lama, e também foi complicada porque assinalaram mal os waypoint no roadbook, o ponto de validação era de 30 metros então tive que andar às voltas por duas vez e perdi tempo”, prosseguiu Kevin Benavides.
“Mas é claro que estou muito feliz, sou o primeiro piloto a vencer o Dakar em duas marcas diferentes, isso é para mim a maior conquista.”
De facto, Kevin Benavides conquistou a sua segunda vitória e com isso torna-se o primeiro piloto da era moderna das 450cc a vencer com dois fabricantes de motos diferentes (Honda em 2021 e agora KTM), mas três outros pilotos o fizeram num passado mais distante: Cyril Neveau (Yamaha e Honda), Edi Orioli (Honda e Cagiva) e Richard Sainct (BMW e KTM LC4 660R).
O argentino sentiu o seu triunfo no Dakar 2023 como “uma grande, grande emoção para mim. É também para todas as pessoas que trabalham comigo, a minha família, a minha namorada e a minha equipa que tanto trabalha. E também para o Paulo (referindo-se a Paulo Gonçalves, o seu ‘braço direito’) que está sempre a cuidar de mim e sempre presente.”
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