Gonçalo Amaral, Raide TT Góis: “Foi mesmo muito exigente”
Antecedendo uma participação muito especial na etapa portuguesa do Campeonato do Mundo de Rally Raid, a equipa Wingmotor Honda participou este fim de semana na 31ª edição do Raide TT “Paraíso do Todo-o-Terreno”, segunda etapa do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno.
Uma jornada marcada por muita chuva e temperaturas muito baixas onde Gonçalo e Salvador Amaral enfrentaram as muito exigentes pistas serranas da região beirã de Arganil, Pampilhosa da Serra e Góis. Destaque para o excelente 7º lugar absoluto e 4ª posição entre os TT2 alcançados por Gonçalo Amaral. O seu irmão Salvador, que este ano se encontra a disputar aquela que é considerada a classe rainha do todo-o-terreno, ficou à porta do Top 10 tendo alcançado ainda o 4º lugar entre os Juniores.
“Foi uma competição mesmo muito exigente. Sexta-feira não consegui imprimir o ritmo que desejava, tive muita dificuldade em me concentrar. A serra é muito difícil e fica complicado estarmos sempre 100% concentrados. Foram cinco horas e meia de corrida. Na segunda parte do primeiro dia já consegui andar um bocadinho mais rápido e sábado foi levar a mota até ao fim. Acabei a prova numa posição que me agradou, levei uma pequena penalização que me tirou alguns segundos, mas o resultado é, sem dúvida positivo, tendo em que conta que é Góis, uma corrida em que podem acontecer sempre muitas coisas, por ter várias condicionantes, por ter muitos perigos… mas esta está feita”, relatou Gonçalo Amaral no final da corrida.
Debilitado por ter ficado doente antes da corrida, Salvador Amaral esteve para não alinhar, mas, determinado, conseguiu concluir um primeiro dia muito duro e terminar a corrida, embora a febre e o mal-estar tenham condicionado claramente o seu andamento. “Tive azar. Fiquei doente dois dias antes de iniciar a corrida. Tinha bastante febre. Ainda pensei que não iria arrancar para a prova, mas depois acabei por tomar algo para ajudar a baixar a febre e ainda fiz um bom prólogo, mas lá está: no primeiro dia foram cinco horas e tal em cima da mota, foi duro ter de fazer tantos quilómetros doente, foi um dia muito sofrido, mas consegui terminar. No sábado percebi que as posições iriam muito provavelmente manter-se e como não me sentia bem decidi vir calmo e seguro para terminar a corrida”.
A equipa Wingmotor Honda prossegue com as competições já esta quarta-feira, dia 3 de abril, quando arranca a jornada portuguesa do Campeonato do Mundo, o BP Ultimate Rally-Raid Portugal que se disputa até dia 7 de abril.
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(Texto e Foto: A2 Comunicação)
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