Monte Gordo Sand Experience, Paulo Alberto: “Tenho muita curiosidade em experimentar esta modalidade”

Paulo Alberto será um dos principais pilotos portugueses presentes na Monte Gordo Sand Experience, derradeira ronda da Taça do Mundo de Corridas em Areia.

Campeão nacional de MX1, SX1 e SX Elite e campeão brasileiro de Arenacross em 2023, o piloto da Yamaha falou com o Motosport em jeito de antevisão para a estreia desta modalidade em Portugal.

Como surgiu a oportunidade de  participares neste evento?

“O convite surgiu através do ACP. Já tinha muita curiosidade em experimentar esta modalidade e acabou por se proporcionar desta forma: Não podia estar mais satisfeito e estou ansioso para o fim-de-semana.”

Que tipo de preparação física específica fizeste para esta corrida?

“Tive um ano muito intenso e cheguei ao final do ano com o corpo a precisar literalmente de descansar. Acabei por fazer uma pausa e só voltei a treinar há duas semanas. Vou lá para dar o meu melhor e divertir-me mas com consciência que não é o meu campeonato e que não me preparei a 100% para esta prova.”

Tens muita experiência na areia. De que forma achas que isso te vai ajudar face aos grandes especialistas de areia que participam neste campeonato?

“É um campeonato só de corridas em areia e todos os pilotos preparam-se especificamente para este tipo de provas. Eu tenho experiência em areia e vou tentar colocar essa experiência em prática mesmo indo às “cegas” sem saber o que nos espera.”

Que tipo de preparação específica a tua equipa fez na moto para esta prova?

“Fizemos algumas alterações na moto, nomeadamente um depósito de maior capacidade, mudámos a relação da transmissão e colocámos uma ventoinha para arrefecer melhor o motor. Vamos com o que temos e não justificava fazer muito mais alterações porque só iremos fazer esta prova.”

Ganhaste quase tudo em que participaste este ano em Portugal e no Brasil. Que objetivos tens para esta prova?

“Os objetivos nesta prova são meio imprevisíveis, primeiro porque nunca fizemos algo do género, depois porque é uma altura do ano em que estou a descansar e a treinar a “meio gás” após um ano bem intenso. No entanto sei perfeitamente que quando colocar o capacete vou dar o meu máximo independentemente da fase do ano que estamos!”

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(Foto: Luís Duarte/FMP)