Rally: Honda com seis pilotos no Dakar 2024

A equipa Monster Energy Honda para o Dakar 2024 será formada por seis pilotos, entre eles o espanhol Tosha Schareina , uma das sensações da temporada 2023. Aos habituais Ricky Brabec (vencedor do Dakar 2020), Adrien Van Beveren , Pablo Quintanilla e Nacho Cornejo juntam-se o americano Skyler Howes , da Husqvarna, e o espanhol Tosha Schareina .

Desta forma, a equipa que habitualmente tem sido composta por quatro pilotos – tendo Barreda no ano passado como o quinto elemento efetivo – é reforçada com mais dois elementos para tentar recuperar a coroa defendida por um antigo piloto da Honda, o argentino Kevin Benavides (agora na KTM).

Tosha Schareina substitui Barreda

Schareina substituirá nesta edição o veterano Joan Barreda, que troca a Honda pela Hero depois de uma década na marca alada. O jovem Tosha Schareina vai competir este ano no seu terceiro Dakar, embora o primeiro com uma moto com opções para aspirar ao mais alto lugar do pódio. Com a Honda já mostrou do que é capaz, conseguindo o segundo lugar no Rally Sonora do México e a vitória no Desafío Ruta 40 argentino, ambas corridas do Mundial W2RC e contra os seus companheiros da equipa oficial. Além disso, encerrou a temporada com a vitória na Baja Aragón.

“Poder competir no Dakar com a equipa de fábrica da Honda é um sonho para mim . Acompanho o rali desde criança e é incrível”.Diz Schareina.

Uma nova moto

Além disso, a equipa japonesa vai estrear uma nova CRF450 Rally que será utilizada por todos os pilotos da equipa, exceto o espanhol, que continuará com a atual. É assim que a marca japonesa define a nova moto: “ Não é uma evolução, mas sim uma revolução . Cada detalhe foi meticulosamente considerado para garantir a sua resistência e durabilidade, mantendo-se surpreendentemente leve”.

A Honda é a grande favorita para vencer a categoria de motos … se a nova máquina não lhe pregar partidas, como aconteceu no Rally de Marrocos, em outubro. Os seus pilotos chegam em um momento de plenitude física , contrastando com os problemas da KTM/GasGas/Husqvarna , que já sofreu uma perda significativa ( Mathias Walkner ) para a prova árabe.