Ruben Faria: “Mesmo podendo despenhar-se o Etienne Lavigne pensou primeiro em mim…”
Ruben Faria abandonou o Dakar de 2016 à sexta etapa, quando uma queda colocou um ponto final na boa prestação que vinha a fazer. Na assistência, Faria recorda a grande humanidade do diretor de prova. “Fui no helicóptero do Etienne Lavigne, foi ele que aterrou e me prestou assistência juntamente com o médico. Quando saímos dali, o piloto disse que tinha 45 l de gasolina e que ‘não dava para chegar ao destino, o outro lado da montanha’. Como resposta, ’vais ter que chegar, não interessa, temos aqui um ferido’. O piloto calou-se e levou-nos até lá. Se fosse outra pessoa, com o risco de se despenhar, dizia para aterrarmos e esperarmos ali duas horas para que viesse um camião com combustível. Ele não pensou primeiro nele, que podia ficar ali, pensou em mim. Uma pessoa assim tem todo o meu valor, como é que as pessoas podem criticar aquele homem. Se aquilo é um negócio, e obviamente que sim, mas hoje em dia , o que não é?”
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