TT: Rita Vieira sem sorte na Hungria
Para além de Mário Patrão e Arnaldo Martins a presença lusa na Baja da Hungria ficou completa com a participação de Rita Vieira, a única representante do género feminino em prova nas duas rodas. Foi a segunda aparição da piloto portuguesa na Taça do Mundo de Bajas em 2018, depois da presença na Baja Aragón.
Contudo desta vez as coisas não correram bem à piloto nortenha, pois forçada ao abandono do evento magiar. Um desfecho “decepcionante” nas palavras da própria.
“A Baja da Hungria não acabou da melhor forma para mim. Uma tempestade durante a noite degradou de tal forma o terreno que encurtaram uma etapa no segundo dia de prova devido à muita lama existente. No início da segunda especial cronometrada num lamaçal, perdi o controlo da moto e na sequência da queda a manete da embraiagem furou a bota até ao meu pé esquerdo. Senti logo umas dores inexplicáveis e perdi a sensibilidade nos dedos. Entretanto chegou o médico da prova que de imediato deu indicações para que o pé fosse examinado num hospital, não me deixando continuar em prova”, explicou Rita Vieira na sua página oficial na rede social Facebook.
“Fui de ambulância para o hospital, fiz um raio x que felizmente não apresenta nenhuma fratura, mas uma grande contusão no terceiro e quarto metatarso. Vou fazer mais exames em Portugal de forma a perceber a gravidade da lesão e recuperar da melhor maneira. Não queria desistir, pois não faz parte de mim, mas toda a situação assustou-me um pouco, e ainda tinha pela frente 300 quilómetros pela frente sem conseguir pousar o pé no chão e com muitas dores”, finalizou a jovem piloto.
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