Rita Vieira: “Só eu sei o que passei para chegar ao fim dos ISDE”
Rita Vieira teve nos ISDE uma prova atribulada e repleta de contratempos. Pelo caminho, teve de trocar um radiador e até substituir o motor de arranque, mas a piloto da Yamaha nunca se deixou ir abaixo e ajudou a seleção feminina a alcançar o 6.º posto.
De uma forma geral, como te correu esta edição dos ISDE?
“De uma forma geral não me correu muito bem. Tive alguns problemas na moto e, consequentemente, penalizei o que acabou por condicionar o resultado final. A verdade é que não é nada fácil resolver problemas mecânicos numa prova de 6 dias onde não é possível a assistência mecânica exterior. Mas graças a toda a comitiva, conseguimos fazer um excelente trabalho a resolver todos estes imprevistos”.
A prova teve três percursos diferentes: a “Rota do Menir”, o “Desafio de Monchique” e a “Travessia do Barrocal”. Qual o percurso que mais te agradou e qual o que consideras ter sido o mais desafiante para ti?
“O percurso que gostei mais foi o ‘Desafio de Monchique’. Um percurso verdadeiramente endurista com zonas muito técnicas e que, com a passagem de todos os pilotos, foi ficando cada vez mais difícil e desafiante”.
Que balanço fazes do resultado alcançado a nível individual e coletivo?
“Faço um balanço positivo do resultado da seleção feminina, e faço também um balanço positivo da minha prestação, tendo em conta os problemas com que me deparei. Só eu sei o que passei para chegar ao fim. Percebi alguns pontos a melhorar e vou trabalhar nesse sentido! É sempre bom estar entre as melhores do mundo!”
(Foto de abertura: Jacek Ulinski)
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