Paulo Alberto: “Quem sabe um dia experimente o Dakar…”
20 perguntas de resposta rápida foi o desafio que colocámos a Paulo Alberto!
Data e local de nascimento?
“17/01/1990 em Coimbra.“
Na escola, eras um aluno bem comportado?
“Sim sempre fui educado ou pelo menos tentei, no entanto também tinha os meus momentos de brincadeira.”
O teu passatempo preferido?
“Estar com a família, passear os meus cães e fazer outro tipo de desportos radicais.“
Fora das motos, que outro desporto acompanhas como fã?
“Sem ser desportos motorizados, não tenho um desporto que acompanhe com muita frequência.”
Se não fosses piloto, qual o desporto que escolhias para fazer competição?
“Não me vejo a fazer outro desporto, mas se fizesse outro certamente seria motorizado, gosto de todos os desportos que tenham gasolina a mistura.”
Para ti, o mais importante na vida é…
“A família, os amigos, a vida deles e a minha, tudo o resto vem por acréscimo.”
Se um dia pudesses ser uma estrela mundial, quem escolhias ser?
“Sinceramente, não trocaria a minha vida pela de ninguém, no entanto aprecio o trabalho de muitas estrelas mundiais, tanto a nível de motocross como de outros desportos e até noutras áreas.”
Qual foi a primeira prova da tua carreira?
“Ermidas do Sado em 2001, uma prova do Troféu Rómoto.”
Utilizas o número 211 por que motivo?
“Começou por não ter qualquer motivo especial, apenas gostava da conjunção. Mas os anos foram passando e hoje tem um significado especial.”
Ídolo a nível nacional?
“Paulo Gonçalves.”
Piloto preferido a nível internacional?
“Ricky Carmichael.”
A pista que mais gostas?
“Gosto da prova de Casais de São Quintino em termos gerais, devido ao ambiente e por ser uma pista desafiante. O MXGP em Águeda sem dúvida que é outra prova que adoro estar presente pela pista e pelo evento em si.”
A pista (ou prova) que menos gostas?
“Não tenho uma pista que goste menos, temos pistas em que num ano nos sentimos melhor que outros, no entanto não é razão para desgostar. Há sempre uma parte da pista que nos dá mais gozo nem que seja só por estarmos a fazer aquilo que gostamos.”
Como piloto, diz-nos um ponto forte e um ponto fraco teu?
“Sou consistente em durante uma corrida e aguento bem fisicamente. O meu ponto fraco são as voltas rápidas.”
Quem é (ou foi) a pessoa mais importante na tua carreira?
“Não tenho como nomear uma pessoa só. Tenho várias pessoas que me ajudaram muito ao longo da minha carreira, começando pelos meus pais, o meu irmão, o Ricardo Sebastião, a família Gomes que foram um pilar muito importante para o meu salto para o Brasil, etc.”
Imagina que te era dada a hipótese de treinar um dia inteiro com qualquer piloto nacional ou mundial. Quem escolhias?
“Escolheria o Ricky Carmichael ou o Stefan Everts.“
Até hoje, qual foi a corrida da tua vida?
”Para mim todas as corridas são importantes bem como todos os campeonatos. Mas o 3.º lugar na manga de Europeu de MX2 em Águeda em 2011 foi especial, assim como a prova de Fernão Joanes em 2012 quando fui campeão MX Elite no meu primeiro ano com a 450.
Apenas por ter sido algo que ninguém esperava que eu conseguisse, visto que tínhamos o Luís Correia a ganhar e em grande forma há alguns anos. E tenho de agradecer muito ao Luís pelas disputas nesse campeonato, porque nesse ano evoluí muito e fez-me subir vários degraus, tanto psicologicamente como tecnicamente.”
Qual o jovem piloto que achas que pode vir a ser uma futura “estrela” da modalidade?
“Jett Lawrence poderá ser uma surpresa no futuro próximo nos EUA. Na Europa, diria o Liam Everts.“
Se te dessem a possibilidade de testar uma moto de um piloto de fábrica (da atualidade ou do passado), que moto escolhias?
“Uma Yamaha oficial, tanto faz ser a do MXGP ou a dos EUA.” (risos)
Que corrida ou campeonato sonhas um dia ganhar?
“Sinto-me feliz e concretizado com o que consegui e principalmente sei que as poucas oportunidades que tive não as desperdicei. Claro que gostaria de ter tido oportunidade de disputar um campeonato do mundo por inteiro. Para o futuro tenho muitos objectivos e metas a alcançar, começando já este ano pela vitória no campeonato brasileiro de motocross na classe MX1. E quem sabe um dia um Dakar…”
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(Foto: Luís Duarte/FMP)
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