EnduroGP: Diogo Ventura com experiência agridoce
Foi de forma inesperada que Diogo Ventura recebeu o convite para estar aos comandos de uma Honda CRF 300X na abertura do Mundial de Enduro (EnduroGP) de 2019. A formação da Honda RedMoto Lunigiana Team contou com o piloto de Góis para ocupar o lugar de Davide Soreca, lesionado e sem poder dar o seu contributo à formação italiana.
Localizada a sul de Berlim a cidade de Dahlen acolheu os mais de 150 participantes desta primeira ronda do campeonato, sendo Diogo Ventura o único luso em prova no que à caravana mundialista diz respeito. Pela frente tinha que enfrentar um percurso com 65 quilómetros onde estavam desenhadas quatro especiais – duas enduro, uma motocross e uma extreme – com três voltas a cada dia de competição.
Entre as estrelas da classe E2 e aos comandos de uma moto desconhecida Diogo Ventura acabou no entanto por ter um primeiro dia de competição demasiado curto, pois um problema com a embraiagem da moto deixou-o fora da corrida logo na primeira especial do dia.
O piloto do Góis Moto Clube regressou à prova no segundo dia, levando desta feita a sua Honda até ao final da jornada assinando uma positiva 11ª posição mesmo lutando contra um percurso exigente e totalmente novo para o goiense.
‘Foi pena não ter feito o primeiro dia. Senti que mesmo num tipo de piso muito distinto daquele a que estou habituado poderia ter conseguido um bom resultado, mas pela segunda vez este ano fui forçado a abandonar. No segundo dia o desconhecimento do percurso e a maior degradação deste – nomeadamente as especiais – não me permitiu fazer melhor. Agora quero pensar na segunda prova do campeonato, em Portugal, onde espero poder ter uma oportunidade para mostrar que o meu lugar é neste campeonato também”, referiu Diogo Ventura,
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