A primeira corrida de Tim Gajser após o confinamento

Finalmente viu-se alguma acção no fim-de-semana passado, com o campeão do mundo de MXGP Tim Gajser a regressar às pistas para competir numa corrida local no seu país, a Eslovénia.

Tim Gajser voltou à ação no passado fim-de-semana – a sua primeira corrida desde o MXGP de Valkenswaard! Foi na primeira ronda do campeonato da Eslovénia. Sem surpresa, o piloto do HRC venceu a primeira corrida, mas um problema com a moto obrigou-o a abandonar na segunda, conseguindo Jan Pancar a vitória na classificação geral.

Claro que Gajser está entusiasmado por estar de volta, tendo na ocasião mencionado o facto dos pilotos do MXGP terem de mudar toda a sua estratégia à medida que o campeonato do Mundo de Motocross regressa, correndo vários Grandes Prémios consecutivos para garantir que a temporada de 2020 possa ser completada.

“Penso que é bom ter pelo menos um fim-de-semana de folga”, disse Gajser. “Porque a época é longa, e temos 20 corridas. Começamos em Março e terminamos em Setembro (normalmente), por isso temos três GPs seguidos e depois um fim-de-semana de folga, e é bom ter um fim-de-semana de folga para recarregar as baterias”.

“Neste momento, com esta situação invulgar, quando voltarmos teremos de fazer muitas corridas seguidas, sei que será muito difícil física e mentalmente, mas todos nós queremos correr, por isso vamos tentar ultrapassar essa dificuldade”.

OS TREINOS ESTÃO A RECOMEÇAR EM TODA A EUROPA

Por toda a Europa estão a abrir-se as pistas de treino e os pilotos de MXGP e MX2 começam a preparar-se para o reinício do campeonato do mundo, previsivelmente no início de Agosto. Por exemplo, o antigo piloto Marc De Reuver está feliz por os seus pilotos da F&H Kawasaki poderem agora treinar juntos.

“Todas as pistas de treino na Holanda abrem esta semana”, disse De Reuver. “Desta forma, todos os meus pilotos podem treinar juntos. Passei algum tempo na Bélgica com alguns pilotos e na Holanda com outros, mas agora podemos todos treinar juntos e isso é uma óptima notícia”.

“Lembro-me de quando entrámos no confinamento e eu estava sentado no sofá e disse: isto é muito bom, sabem, dá para descansar um pouco, mas depois percebi que não tenho vida sem motocross. Estou contente por estarmos de novo em conjunto, é como se estivéssemos de volta ao normal. A minha sensação é que também encontraremos uma forma de voltar às corridas”.