Diogo Graça: “Lutei sempre até ao fim e consegui reconquistar o título"
O campeão nacional de MX2 falou connosco sobre a temporada nacional de Motocross depois de ter recuperado o ceptro que já tinha sido seu em 2016 e 2017.
Quão importante para ti era a reconquista do título de MX2?
“Ter perdido o título no ano passado devido a lesão foi duro. Um dos meus grandes objetivos este ano era a reconquista deste título. Não queria perder novamente. Lutei sempre até ao fim por este objetivo e consegui. Foi mesmo muito importante.”
Fizeste as três primeiras provas com uma moto de 2018. Sentiste que não tinhas uma moto tão competitiva como a dos teus adversários nessas corridas?
“Os novos modelos só chegaram a Portugal quando o campeonato já ia para a 4ª jornada. Apesar disso, consegui ganhar logo a primeira prova do ano com a minha moto de corridas do ano passado. Nas provas seguintes tivemos alguns problemas mecânicos mas conseguimos ultrapassar todos eles. Quando chegou o modelo de 2019 tudo melhorou e não há dúvidas que a moto nova me ajudou bastante.”
Em que prova sentiste que estavas mais forte que a concorrência e que o título dificilmente te “fugiria”?
“Não comecei bem o campeonato em termos de forma física e de velocidade. Foi um início bastante mau porque cheguei com o ritmo do Supercross depois de passar o inverno a competir na Alemanha e em Inglaterra. Fui evoluindo corrida após corrida e senti-me super bem em cima da moto. Percebi que estava mais forte que a concorrência a partir da corrida de Lustosa. Soube nessa altura que estava no meu ritmo e venci as duas provas seguintes sem grandes erros.”
A quem gostarias de agradecer?
“Dedico este título ao Gonçalo Casimiro da GugaMX e à Daniela porque fazem tudo para eu poder competir. Eles trabalham imenso para manter a estrutura da equipa. Quero agradecer também aos meus patrocinadores pessoais, à minha família e a todos os que me apoiam. O Motocross é um desporto bastante duro e é muito importante ter um grupo de pessoas à nossa volta a dar-nos apoio e a incentivar-nos. Este título não teria sido possível sem essas pessoas e o título é deles também.”
(Foto: Paulo Calisto/FMP)
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