MX das Nações: Rui Gonçalves desiludido com o resultado em Maggiora
Bem se pode dizer que fica um sabor agridoce do desempenho de Portugal na 70ª edição do Motocross das Nações, que se realizou no passado fim de semana em Maggiora (Itália). A selecção nacional, que foi composta por Rui Gonçalves, Hugo Basaúla e Paulo Alberto, não conseguiu o apuramento para as corridas finais da competição por um magro ponto.
Depois de terem falhado o apuramento direto para as finais, na Final B, aquela que garantia a derradeira vaga para as finais, Rui Gonçalves e Paulo Alberto juntamente com Hugo Basaúla estiveram a um bom nível. No entanto o infortúnio deparou-se com a equipa portuguesa quando na entrada para as duas últimas voltas Rui Gonçalves viu a sua moto ‘calar-se’ deixando o recordista de participações na prova fora de corrida.
Paulo Alberto ficava com o segundo posto nas suas mãos e a qualificação dependia agora do resultado de Hugo Basaúla que foi ganhando posições e fechou a manga na 11ª posição que no entanto foi insuficiente para bater a equipa irlandesa que colocou dois dos seus pilotos na frente de Basaúla e bateu Portugal por apenas um ponto. Em 23 participações da FMP no Motocross das Nações, esta foi apenas a sétima vez que selecção de Portugal não se apurou para as Finais.
Na hora de fazer o balanço desta participação em Maggiora, Rui Gonçalves não escondeu a desilusão. “Não tenho palavras para o que aconteceu. Foi difícil encaixar o que sucedeu no fim de semana. Desde a minha queda na manga de qualificação, o facto de termos tido um andamento muito bom, e na Final B um problema mecânico fez com que não fosse possível ir à final por um ponto, deixa-me muito triste. Apesar de todos estes contratempos o fim de semana ficou também marcado por um grande espírito de equipa, pois estivemos muito unidos nos bons e maus momentos. Foi isso que fez a nossa força, mas o destino não esteve do nosso lado”.
Já Paulo Alberto referiu que na Portugal teve “tudo para passar, mas infelizmente o Rui teve problemas mecânicos na moto. No entanto é de enaltecer o espírito da nossa equipa durante todo o evento. Agora temos de seguir em frente e ter melhor sorte no próximo Motocross das Nações”.
Por último Hugo Basaúla explicou que falhar as finais foi “duro. No entanto o balanço foi positivo porque demos tudo o que tínhamos para dar. Tivemos pouca sorte. Mas as corridas são mesmo assim e vamos para casa de cabeça erguida”.
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