MXGP: Glenn Coldenhoff fala sobre o trabalho com Ryan Hughes

By on 28 Abril, 2020

Glenn Coldenhoff explicou como surgiu a oportunidade de trabalhar com Ryan Hughes durante a presente temporada.

“Sinto mesmo a falta dele. Ele foi para casa uma semana depois de Valkenswaard, quando tudo começou a ser uma loucura. Ele teve muita sorte, porque no dia seguinte já não se podia voar para os EUA. Temos mantido o contacto e ele diz está a gostar de estar no Havai, mas também adoraria voltar para as corridas”, disse o piloto da Standing Construct Factory GasGas.

Coldenhoff, que se juntou à lenda mundial do motocross Ryan Hughes antes do Grande Prémio da Holanda, revelou que já acompanhava o seu trabalho como treinador.

“Há muito tempo que o sigo no Instagram, porque gostava muito das publicações que ele fazia e um dia decidi enviar-lhe uma mensagem a dizer-lhe isso. Depois desse contacto, acabei por ir treinar com ele uma semana em Espanha. Fiquei muito contente com a sua forma de trabalhar, com a maneira como ele ensina e com o facto de ele ser treinador. É uma pessoa que tem muitos conhecimentos e experiência, nomeadamente com lesões e problemas nas costas, precisamente aquilo que eu tive há um ano atrás. Achei que seria muito importante trabalhar com ele e tentei fazer com que isso acontecesse. Estou a focar-me muito em mim, onde posso melhorar e até já mudei algumas coisas. Tento ter mais atenção àquilo que como, a minha namorada deixou o trabalho dela e está agora está a trabalhar para mim. Claro que esse é um grande passo mas, com todos os voos, as reservas, as redes sociais, falar com patrocinadores e fazer muitas outras coisas para que eu possa realmente concentrar-me na minha própria formação, é muito importante ter essa ajuda”, explicou Glenn Coldenhoff.

O piloto holandês procura dar um salto na sua carreira e, tal como disse, recorreu ao americano Ryan Hughes, antigo piloto do AMA Motocross e Supercross e, provavelmente, o mais prestigiado treinador da modalidade nos dias de hoje.

“Estou a tentar crescer enquanto piloto e sinto que todos os anos posso ser um pouco mais forte. Ainda estou a trabalhar nisso e o Ryan tem sido muito importante nesse trabalho que tenho vindo a fazer. Toda a experiência que ele tem como treinador irá ajudar a que eu possa obter resultados ainda melhores. Portanto, é um grande investimento que estou a fazer em mim, mas agora, com apenas duas corridas realizadas, é um pouco estranho. Ninguém sabe quando será possível regressar, por isso é um momento difícil”, concluiu Coldenhoff.

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Foto: Gate Drop

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