Joaquim Rodrigues, Dakar: “Pelo Paulo, pela minha irmã e pelos meus sobrinhos”

A uma semana do início do Dakar 2022, falámos em exclusivo com Joaquim Rodrigues, o português melhor classificado na edição de 2021 da maior prova de todo-o-terreno do mundo.

O Dakar 2022 terá mais areia e mais dunas. Quais os “segredos” para se conseguir fazer uma boa prova neste tipo de condições?

“Bom, eles falam que vai haver mais isto, mais aquilo mas no fim só sabemos mesmo quando lá estamos porque o ano passado diziam que não havia pedra e depois apanhamos várias etapas em pedra.
No fim para ter ou tentar fazer um bom resultado no Dakar é tentar minimizar os erros e os problemas e tentar ser o mais regular possível todos os dias. Duas semanas de corrida é uma prova muito longa por isso temos, na minha opinião, que tentar ser o mais regulares possível.”

Sentes que a Hero está mais competitiva este ano?

“A Hero tem crescido a um ritmo bastante elevado e tem demonstrado isso com os resultados obtidos. Óbvio que estamos mais competitivos, tanto os pilotos como a moto, mas também sabemos que as outras equipas também estão sempre a evoluir. Sabemos que temos uma boa moto e uma boa estrutura para conseguir fazer bons resultados.”

Qual o resultado que te deixaria satisfeito?

“No Dakar, conseguir terminar já é um bom resultado.”

Em 2021 fizeste uma autêntica prova de superação. Estarás na Arábia Saudita novamente por ti, pela tua irmã, pelos teus sobrinhos e pelo Paulo?

“O Dakar 2021 foi a prova mais dura da minha vida. Agora, sempre que estou em cima de uma moto é pelo Paulo, pela minha irmã e pelos meus sobrinhos!”

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(Foto: Hero Motosports)