Diogo Ventura: “Dei o meu melhor”

By on 21 Novembro, 2019

Na sua 9.ª participação nos International Six Days of Enduro, Diogo Ventura alcançou o 12.º posto na classe E1. O piloto de Góis partilhou algumas palavras com o Offroad Moto.

De uma forma geral, como te correu esta edição dos ISDE?

“Em prol da equipa, alinhei na classe E1 numa 250cc 4T à qual tive de me habituar rapidamente. É uma moto um pouco diferente da 300cc que uso no campeonato nacional e sabia que iria ser mais difícil lutar na Geral com uma moto de cilindrada pequena. Sobretudo porque, como não temos Extreme Tests nos ISDE,  as especiais eram quase todas Cross Tests bastante rápidas e com muito ‘fesh fesh’. Mesmo consciente que ia ser uma  tarefa complicada, consegui fazer alguns bons registos em algumas especiais, embora acho que me faltou consistência. Cometi vários erros e sofri algumas quedas. Penso que poderia ter estado um nível um pouco superior, mas dei o meu melhor e tentei empurrar a equipa para cima o mais que pude.”

A prova teve três percursos diferentes: a “Rota do Menir”, o “Desafio de Monchique” e a “Travessia do Barrocal”. Qual o percurso que mais te agradou e qual o que consideras ter sido o mais desafiante para ti?

“Penso que gostei mais do percurso do 5.º dia, ou seja, a ‘Travessia do Barrocal’. Ajudou o facto de também ter sido onde o tempo esteve um pouco melhor. Era um percurso mais fluido e com boas paisagens. Ainda assim, não esperava encontrar no Algarve uma corrida tão dura, já que todo o percurso ficou bastante degradado e com muitos buracos. Com a quantidade de horas que passámos em cima da moto, tudo se tornou ainda mais difícil. Quanto às especiais, sem dúvida que as que mais gostei foram também as do 5.º dia.”

Que balanço fazes do resultado alcançado a nível individual e coletivo?

“A nível individual, sem dúvida que não foram os meus melhores ISDE. Sei que podia ter conseguido um resultado mais positivo, o que poderia ter ajudado a equipa a subir na classificação também. Mas, desta vez, as coisas não me saíram como gostava.
Quanto ao resultado coletivo, no geral foi bom. À nossa frente ficaram seleções muito boas e quase todas elas com pilotos mundialistas. Era difícil fazer muito melhor mas, sendo eu e o Gonçalo Reis os mais experientes, fiquei bastante surpreendido com os resultados individuais do Diogo Vieira e do João Lourenço que estiveram sempre muito bem e muitas vezes dentro dos 50 primeiros.
Quero dar também os parabéns à seleção Júnior e à equipa feminina por terem chegado todos ao fim e com um excelente resultado.”

(Fotos: João da Franca)

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