Joana Gonçalves: “Se não fosse piloto, talvez tivesse escolhido o triatlo”

By on 28 Abril, 2020

20 perguntas de resposta rápida foi o desafio que colocámos a Joana Gonçalves, bi-campeã nacional de Enduro na classe Senhoras.

Data e local de nascimento?

“7 de Maio de 1996 em Vila Real.“

Na escola, eras uma aluno bem comportada?

“Sim, sempre fui bem comportada. Sempre levei os estudos a sério. Apesar da competição, sempre quis ter uma opção B.“

O teu passatempo preferido?

“Fora da competição gosto de fazer várias coisas ao ar livre, estar com amigos, gosto de estudar sobre temas que me despertem interesse.“

Fora das motos, que outro desporto acompanhas como fã?

“Para ser sincera sou fã de ciclismo, atletismo e triatlo. Gosto muito destas 3 grandes modalidades.“

Se não fosses piloto, qual o desporto que escolhias para fazer competição?

“Penso que poderia ser triatlo porque gosto de correr e andar de bicicleta. Apesar de a natação não ser o meu forte, são disciplinas que faço com frequência.“

Para ti, o mais importante na vida é…

“Para mim o mais importante na vida é saúde e estar rodeada de pessoas que verdadeiramente me querem bem e que se preocupam de verdade comigo. Porque, quando tens a sorte de teres pessoas assim à tua volta, já tens tudo na vida!“

Se um dia pudesses ser uma estrela mundial, quem escolhias ser?

“Sinceramente nunca pensei nisso, acho que o mais importante é sentirmo-nos bem connosco próprios.“

Qual  foi a primeira prova da tua carreira?

“A minha primeira prova foi em Paço dos Negros no Troféu Rómoto no ano 2009.“

Utilizas o número 734 por que motivo?

“Por ter sido o número com o qual me iniciei no Mundial de Motocross.“

Ídolo a nível nacional?

“Vanessa Fernandes do triatlo. Chegou ao “Hall Of Fame” do triatlo e a sua resiliência é um bom exemplo para todos os atletas.“

Piloto preferido a nível internacional?

“Não consigo mencionar um piloto preferido, existem vários que me inspiram e de quem gosto.”

A prova que mais gostas?

“No Motocross, o Campeonato Mundial em Águeda. No Enduro, os ISDE.“

A prova que menos gostas?

“Prova de motocross na Holanda, em Valkenswaard, uma das provas mais duras que fiz até hoje.“

Como piloto, diz-nos um ponto forte e um ponto fraco teu?

“Ponto forte: ser determinada. Ponto fraco: ser distraída.“

Quem é (ou foi) a pessoa mais importante na tua carreira?

“Sem dúvida que é o meu pai.“

Imagina que te era dada a hipótese de treinar um dia inteiro com qualquer piloto nacional ou mundial. Quem escolhias?

“Tyla Rattray. Até tive uma réplica do capacete dele!”

Até hoje, qual foi a corrida da tua vida?

“Até hoje não consigo mencionar uma, acho que ainda está para acontecer.“

Qual o jovem piloto que achas que pode vir a ser uma futura “estrela” da modalidade?

“É difícil responder porque depende muito de cada piloto e do que realmente ele quer para a sua vida. Hoje até pode ser que queira muito isto, mas daqui a uns anos pode já não ser porque a vida dá muitas voltas e normalmente existe uma idade “ chave” para perceber isso.“

Se te dessem a possibilidade de testar uma  moto de um piloto de fábrica (da atualidade ou do passado), que moto escolhias?

“Uma Husqvarna oficial FC250 de motocross.“

Que corrida ou campeonato sonhas um dia ganhar? (em Portugal ou no estrangeiro)

“Ser campeã mundial de enduro, ganhar a classificação geral nos ISDE na classe feminina.“

(Fotos: Husqvarna Motorcycles Portugal e FMP)

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