MXON, 1.ª manga: Holanda na frente da Suíça e da França

By Jorge Ró Jr on 29 Setembro, 2019

A lama do circuito de Assen está a tornar tudo ainda mais imprevisível na edição deste ano do Motocross das Nações.

Ao longo da primeira manga – que juntou as classes MXGP e MX2 – foram várias as alterações no topo da classificação por países.

Logo no início, a Austrália foi o primeira líder, fruto dos excelentes arranques de Dean Ferris e Kyle Webster. No entanto, Webster ficou atolado numa curva e viria a terminar apenas em 23.º.

Com isto, a Bélgica passou para a frente onde se manteve durante grande parte da corrida. Com Jeremy Van Horebeek em 3.º e Jago Geerts em 13.º, os belgas pareciam ser os mais consistentes. Mas o piloto da Honda desceu para 6.º e Geerts foi forçado a abandonar a duas voltas do fim com problemas mecânicos.

A Holanda aproveitou para assumir o comando da classificação por nações, já que Jeffrey Herlings “ligou o turbo” a meio da corrida e foi de 8.º até 2.º em apenas oito voltas! Por sua vez, Calvin Vlaanderen caiu no início da manga mas recuperou de 16.º até 10.º o que permitiu à Holanda ter já 11 pontos de vantagem quando ainda só se disputou uma das três mangas do dia.

A Suíça também esteve sempre nos lugares cimeiros graças a Jeremy Seewer que esteve constantemente na luta pelo Top 3 e que cortou a meta na 4.ª posição. O representante helvético na classe MX2, Valentin Guillod terminou no 19.º lugar.

A França teve, mais uma vez, Gautier Paulin entre os primeiros. O capitão gaulês ficou em 5.º mas Maxime Renaux caiu e terminou apenas na 18.ª posição. Os vencedores das últimas cinco edições do Motocross das Nações estão no 3.º lugar empatados com a Suíça.

Jorge Prado foi 3.º nesta manga e ajudou a catapultar a Espanha para o 4.º posto enquanto que, para já, a surpresa é a 5.ª posição da Noruega.

Os EUA estão no 14.º lugar devido ao azar de Justin Cooper. O piloto que ontem venceu a corrida de qualificação de MX2 caiu duas vezes e fez toda a corrida sem manter de embraiagem. Jason Anderson também teve problemas na volta de abertura e veio de 31.º até 17.º.

Países candidatos à vitória que não tem mais resultados para “deitar fora”: