Fausto Mota, Baja Portalegre: “Estive 9 meses parado, por isso estou satisfeito por terminar”

By on 12 Novembro, 2020

Fausto Mota concluiu com sucesso a 34ª edição da Baja Portalegre 500, quarta e derradeira jornada do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno que se disputou no passado fim-de-semana.

Aliada à dureza natural da mítica prova alentejana, juntou-se este ano uma primeira etapa marcada pela queda de chuva forte que veio dificultar a já de si árdua tarefa aos pilotos inscritos nesta que é também a mais importante prova da europa da modalidade. 

O piloto do Marco de Canaveses, aos comandos de uma Husqvarna TE 300 viu o seu desempenho condicionado por uma queda que sofreu durante a primeira etapa, composta pela Especial de Qualificação de 3,36 km e por um setor seletivo de 75 km. 

Apostado em recuperar o tempo perdido, Mota partiu para a segunda etapa bastante motivado e confiante. Esta especial, que se disputou no Sábado, deveria ter sido de 330 km, mas teve de ser reduzida para apenas 79 km devido às condições meteorológicas.

Fausto Mota concluiu o troço desta vez sem registar quaisquer contratempos, mas a curta distância percorrida não lhe permitiu recuperar mais do que duas posições, tendo terminado esta jornada também pontuável para a Taça do Mundo FIM de Bajas na 17ª posição. 

Na sexta-feira sofri uma queda, entrou água para a parte interior dos óculos e fiquei com a visibilidade muito reduzida, perdi bastante tempo. Pensei que conseguisse para recuperar no SS3, mas já foi muito complicado. Embora não tivesse sofrido nenhum contratempo nesta segunda etapa, foi difícil fazer melhor em 79 km. De qualquer modo, conseguimos terminar a corrida. Estive nove meses parado, por isso estou satisfeito por terminar e por estar nesta mítica prova, que disputei já sem a pressão associada aos resultados, dado que não vou disputar o Rali Dakar. Não sendo possível fazer planos a longo prazo o melhor mesmo foi optar por me dedicar à minha atividade profissional. Obrigado aos meus apoios e patrocínios e a toda a equipa”.

Justifica o piloto radicado em Espanha que num ano atípico motivado pela pandemia da Covid 19, optou por não disputar o Rally Dakar 2021, onde em 2020 conquistou um lugar muito perto do Top 30.

(Texto e Foto: A2 Comunicação)

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