Panafrica Rally: O que disseram os portugueses sobre a 4ª etapa.

By on 25 Setembro, 2019

Após a 4.ª de 6 etapas do Panafrica Rally, eis o que disseram os pilotos portugueses!

Joaquim Rodrigues (3º na etapa)

“Mais um dia bom hoje a abrir a pista. Na primeira parte dei o máximo e consegui ganhar algum tempo as outros pilotos. Na segunda parte cometi um grande erro. Fui na direção errada e depois tive de voltar para trás porque não havia saída. perdi muito tempo e tive depois de tentar apanhar os pilotos que estavam à minha frente. Consegui apanhá-los e segui-os até ao final. Agradeço ao Adrien Metge porque não tinha roadbook tive de ir atrás dele. Foi um bom dia, fiquei em terceiro e ainda estamos a lutar pela vitória. Venha a última corrida!”

Sebastian Bühler (4º na etapa)

“O dia foi duro. O piso era rijo e com algumas zonas a transpor estilo enduro. Só fizemos cerca de 20 km de dunas. Foi uma etapa muito grande, com muito calor e de navegação difícil. No fim, perdi algum tempo a tentar encontrar um waypoint, mas foi um dia muito positivo. O meu mecânico, o Luís Miguel Jorge tem feito um trabalho exemplar na mota, bastante exigente e de muita responsabilidade”.

Fausto Mota (8º na etapa)

“Hoje já me senti bem. A etapa também correu bem, foi uma especial dura, longa, dividida em três partes e com muita navegação. Parei na segunda parte para ajudar um piloto que estava magoado. Não sei quanto tempo demorei. Depois andei sempre bem. O traçado percorria piso muito variado, muita pedra, muitos ‘fora de pista’, montanha e no final dunas, foi uma etapa completa, como de resto têm sido todas”.

Mário Patrão (13º na etapa)

“A etapa hoje ainda mal tinha começado e já me obrigava a regressar para junto da organização para trocar o stella. Apesar da troca, continuou sem funcionar, o que obrigou a mais três mudanças de stella. Numa prova longa e onde o stella é imprescindível para o nosso trabalho de navegação, tornou o dia muito complicado”

Pedro Bianchi Prata (15º na etapa)

“Correu tudo bem, mas cometi um ligeiro erro de navegação. Estava no caminho certo, mas depois uma nota não batia certa, andei para frente e para trás e, com isso, perdi cerca de dez minutos. Ao chegar ao final da especial, fiquei sem gasolina, tive um problema a puxar a gasolina de um depósito para o outro. Tive de tirar gasolina do depósito de baixo com uma garrafa que encontrei no meio do deserto e com ela consegui passar gasolina de um depósito para o outro e assim chegar ao fim. Foi uma etapa dura, com o percurso muito interessante, com todo o tipo de piso. Gostei muito. Houve ainda uma parte muito difícil com ‘fora de pista’ e de navegação muito complicada, foi muito exigente fisicamente. Foram mais de sete horas de especial, mas é mesmo assim, rally raid é mesmo isto. Gostei muito”.

Arcélio Couto (33º na etapa)

“Este foi talvez o maior sacrifício desportivo que vivi. A etapa até correu bem. Ainda parei na primeira parte para ajudar o Jairo com o Quad, mas infelizmente não consegui. Perdi lá cerca de 40 minutos. Depois retomei o percurso e conclui o setor sem problemas. A última parte foi mesmo muito dura, com muitos ‘fora de pista’, pedras muito grandes, cheguei ao fim completamente exausto, mas a mota não deu quaisquer problemas, tem-se portado muito bem. Amanhã há mais”.

Jairo Alves (44º na etapa)

“A etapa de hoje não correu da melhor forma para mim, uma vez que quando rolava na segunda posição entre os Quad, ao km 70, numa zona muito rápida, com muita pedra, embati numa dessas pedras e danifiquei o Quad, de tal maneira que não consegui continuar a etapa, tive de parar e vou agora sofrer uma forte penalização, talvez de seis horas. Estou em crer que vou felizmente conseguir concertar o Quad e arrancar para a etapa de amanhã, mas já sem qualquer ambição de lutar pelo pódio na minha categoria”.

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