MXON: Piloto luso-descentente vai competir pelo Luxemburgo

By on 27 Setembro, 2019

O piloto Dylan de Figueiredo foi escolhido para representar o Luxemburgo no Motocross das Nações, este fim-de-semana, na Holanda. O luso-descendente sente-se orgulhoso por ter sido selecionado e está pronto para entrar na competição.

“É com grande orgulho que vou representar o Luxemburgo numa das maiores provas mundiais de motocross. Vai ser uma experiência muito importante para mim e tenho feito uma preparação intensa para não defraudar quem confiou nas minhas capacidades”.

Dylan de Figueiredo irá juntar-se aos irmãos Björn Frank e Yves Fran, que já participaram na prova por diversas vezes e têm sido uma preciosa ajuda na preparação do jovem de 18 anos.

“O apoio e a ajuda do Yves e do Frank têm sido importantes. Os conselhos e a confiança que me têm transmitido durante os treinos e quando nos encontramos ajudam-me a descontrair e a desfrutar desta experiência que marca sempre a vida de um piloto. Neste momento estou preparado física e mentalmente para a competição”, explicou o piloto que recentemente trocou o Tugas Team Luxemburg pelo Moto Club Kopstal-Bridel.

Dylan está consciente das dificuldades que terá de enfrentar mas já deixou claro que vai dar o seu máximo. “Sei que sou muito jovem e que vou competir com os melhores pilotos do mundo, experientes e com grande qualidade. Mas é com os melhores que se aprende, por isso vou dar tudo em pista para justificar esta minha chamada. Tenho treinado muito bem em todos os sentidos. No domingo, estivémos na pista de Lommel, na Bélgica, onde estiveram também vários pilotos de outros países, e foi muito bom. Cansativo, mas proveitoso. Individualmente, tenho efetuado sessões específicas de preparação física para poder aguentar os 30 minutos das provas que vão ser extremamente desgastantes devido ao ritmo alucinante das corridas”.

O luso-descendente lamenta, por isso, a falta de pistas no Luxemburgo. “Para treinarmos, temos de ir ao estrangeiro, o que é lamentável. Os subsídios à modalidade não existem, o que é pena, pois está a despontar uma excelente geração de novos pilotos, grande parte deles portugueses”.

Boa sorte, Dylan!

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