Dakar, Etapa 8: Motor partido traiu António Maio
Um motor da sua Yamaha em plena especial da véspera deitou por terra todo o trabalho de António Maio nesta sua estreia no Dakar.
Fica no entanto na retina de todos a excelente prestação do português em prova, era um dos melhores estreantes, e o desejo de voltarmos a ver Maio entre a elite do todo-o-terreno mundial já em 2020.
“’Estar inteiro’ numa prova destas é uma vitória. Fazer oito etapas de um Dakar tão exigente e sem quedas, o que foi muito bom para mim. Evolui muito como piloto, sem dúvida alguma, ao longo destas oito etapas. Também sinto que fui estando cada vez mais à vontade na navegação. Estou feliz com a minha prestação até aqui. Infelizmente a moto não correspondeu, mas o mundo do desporto motorizado é mesmo assim, estamos sempre sujeitos a fatores externos que influenciam a nossa prestação, mas eu e o Bruno saímos daqui de cabeça erguida. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, tentámos zelar para que tudo corresse bem. Os resultados das etapas estão à vista, fomos sempre evoluindo na classificação. A oitava etapa estava a correr muito bem, mas ficámos por aqui. O nosso objetivo de terminar o Dakar não foi conseguido porque o motor da moto partiu quando estávamos nas dunas e não havia mesmo nada a fazer, mas como eu referi, saímos daqui de cabeça erguida. Fizemos o nosso trabalho sem cometer erros e, por isso, só posso estar feliz. Aproveito para agradecer à minha família, amigos e patrocinadores porque sem eles não poderia ter cumprido este sonho de participar no Rali Dakar. Tentei representá-los da melhor forma possível. Obrigada também a todos os que nos foram acompanhando ao longos dos dias nesta aventura”, disse António Maio.
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